As artes cênicas em terras brasileiras nasce em meados do século XVI como instrumento de catequese dos Jesuítas vindos de Coimbra como missionários. Era um teatro, portanto, com função religiosa e objetivos claros: evangelizar os índios e apaziguar os conflitos existentes entre eles e os colonos portugueses e espanhóis.
No século XIX, as artes cênicas atingem seu apogeu, tornando-se símbolos da vida cultural do Império do Brasil. A ópera era uma forma de lazer no século XIX, tocada muito nos Saraus (um evento cultural ou musical realizado geralmente em casa particular onde as pessoas se encontram para se expressarem ou se manifestarem artisticamente).Compositores de ópera brasileiros notáveis foram Alberto Nepomuceno, Carlos Gomes, Heitor Villa-Lobos, autor de óperas como Izath e Aglaia, e Mozart Camargo Guarnieri, autor de Um Homem Só. Nos tempos atuais, a ópera brasileira continua sendo composta e tende a seguir as tendências da música de vanguarda, tais como Olga, de Jorge Antunes, A Tempestade, de Ronaldo Miranda, e O Cientista, de Silvio Barbato.
Também no século XIX, o teatro brasileiro manifesta-se como grande centro dos intelectuais da época. João Caetano, considerado por muitos o primeiro grande nome do teatro brasileiro, é desta época, e conquistou enorme prestígio. Atualmente o Brasil é um grande produtor de peças teatrais, se destacando a atriz Fernanda Montenegro, apelidada de Dama do Teatro.
A dança no Brasil originou-se dos mais variados lugares, recebendo muitas influências de outros países. Com as danças, há uma mistura de ritmo e som, que fazem as pessoas criarem cada vez mais passos e modos diferentes para dançar. As danças no Brasil são diversas em cada região do país, sendo as mais conhecidas o Forró, o Baião, o Frevo e a Gafieira. Se destaca como evento o Festival de Dança de Joinville, o maior das Américas, e como dançarinos Carlinhos de Jesus e Ana Botafogo.
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